Escrito por Alexandre Motta
O aniversário de Jorge estava chegando e seu pai, João, ainda não tinha comprado seu presente. Então, foi a uma loja de animais para comprar um cachorro a seu filho, já que Jorge queria-o tanto. Enquanto estava a caminho da loja, ele pensou que o cachorro custaria entre duzentos reais ou até menos. Quando chegou, foi direto ao atendente perguntar qual era o menor preço de um cachorro, e assim começou o diálogo:
João disse:
– Senhor, quanto custa o cachorro mais barato?
O atendente respondeu:
– O mais barato aqui, senhor, custa quinhentos reais.
João ficou de “queixo caído”, mas pensou no quanto seu filho queria o cachorro. Pensou bem, respirou fundo e resolveu tentar uma solução: pechinchar!
João disse:
– Ei, cara! Será que você não poderia fazer esse cachorro de quinhentos por duzentinhos?
O atendente respondeu:
– Senhor, irei chamar o gerente. Não posso fazer esse tipo de negócios!
João falou:
– Mas, cara, você não pode aceitar quinhentos reais em ticket refeição?
O atendente:
– Senhor (risada baixinha), que piada! Não posso fazer isso! Vou chamar o gerente.
João insistiu de novo:
– Deixe-me pensar. E se eu te der duzentos reais em ticket refeição e trezentos em dinheiro?
O atendente, pela última vez, disse:
– Chega! Agora eu vou chamar o gerente, pois digo e repito que não posso fazer esse tipo de negócios!
O pai para, quase soltando fogo pelas ventas, e diz:
-Vamos logo ao caixa que eu pago esse cachorro!
Mais tarde, na festa…
– Papai… não era esse o cachorro que eu queria!